Visita ao MASP

Visita ao MASP

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MASP - Historico - Louise 16 7F

Em 1947, o empresario e mecenas Assis Chateaubriand uniu-se ao critico italiano de arte Pietro Maria Bardi, fundando o assim chamado Museu de Arte de Sao Paulo, mais conhecido como MASP, que inicialmente ficou alojado em um dos predios do imperio de Assis Chateaubriand, que entre outros controlava a revista O Cruzeiro e Diarios Associados.

Fonte:
http://masp.art.br/masp2010/sobre_masp_historico.php
Sobre exposições (programações)...

Horários:Segunda-feira: fechadoDe terça a domingo: das 11h às 18h (bilheteria aberta até até 17h30)Quinta-feira: das 11h às 20h (bilheteria até até 19h30).

Ingressos: Para público em geral: R$15,00 (valor inteiro) Para estudantes, professores e aposentados com comprovantes: R$7,00 (meia-entrada)Menores de 10 e maiores de 60 anos não pagam Terça-feira: entrada gratuita para o público em geral.

Informações gerais:
Loja:das 11h às 17h30 (segundas-feiras fechada); quintas-feiras até às 19h.
Restaurante UNI:Atendimento de segunda a sexta das 11h30 as 15h: buffet de saladas, principais e sobremesas a R$27,80.Sábados e domingos das 12h às 16h: buffet de saladas, principais e sobremesas a R$28,70.Telefone para reserva: 11 - 3253-2829 ou através do e-mail: masp@8arte.com.br
Cafeteria Nescafé MASP:De terça a domingo das 11h às 18hQuintas-feiras das 11h às 20hLocal: primeiro subsolo, ao lado da Loja do MASP Cafeteria Nescafé MASP:De terça a domingo das 11h às 18hQuintas-feiras das 11h às 20hLocal: primeiro subsolo, ao lado da Loja do MASP.

Em cartaz:
WIM WENDERSLUGARES, ESTRANHOS E QUIETOS
Período:21 de outubro de 2010 a 16 de janeiro de 2011
Parte da 34a Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, exposição no MASP tem 23 fotos inéditas do cineasta alemão Wim Wenders, um dos nomes mais expressivos do chamado Novo Cinema Alemão

EXPOSIÇÃO DO ACERVO MASPDEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO
Período:15 de outubro de 2010 a 16 de janeiro de 2011
Com 40 obras de mestres dos séculos 14 ao 19, Deuses e Madonas - A Arte do Sagrado apresenta o universo do sagrado na cultura ocidental e mostra pela 1ª vez depois de restaurada na França a obra-prima São Jerônimo Penitente no Deserto (1451), de Andrea Mantegna. Destaque também para a instalação de Eder Santos a partir da obra O Julgamento de Páris (1710/20), de Michele Rocca, em releitura que recorre à tecnologia LED tridimensional de televisores de última geração. Com patrocínio da Samsung e do Hospital São Luiz e apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, mostra abre dia 15/10.

SE NÃO NESTE TEMPOPINTURA ALEMÃ CONTEMPORÂNEA: 1989-2010
Período:19 de setembro de 2010 a 09 de janeiro de 2011
Com curadoria de Teixeira Coelho e Tereza de Arruda, exposição reúne 83 obras de 26 artistas alemães que nasceram e cresceram sob as mudanças de uma Alemanha dividida. Especialmente
concebida para o MASP com dezenas de obras jamais vistas no país, mostra tem patrocínio da Mercedes-Benz e apoio do Instituto Goethe e Lei de Incentivo à Cultura. Abre ao público no domingo dia 19 de setembro, e fica até o início de 2011 na Galeria Clemente de Faria, no 1º subsolo do museu.
ACERVO DO MASPROMANTISMO: A ARTE DO ENTUSIASMO
Período:A partir de 5 de fevereiro, sem previsão de encerramento, exposição do acervo MASP
Obras de Bosch, El Greco, Monet, Renoir, Van Gogh, Dalí, León Ferrari, Tomie Ohtake e dezenas de outros mostram que os ideais do Romantismo - movimento identificado entre meados dos séculos XVIII e XIX - permeiam a arte produzida nos últimos 500 anos no Ocidente.

EXPOSIÇÃO DO ACERVO MASPOLHAR E SER VISTO - RETRATOS E AUTO-RETRATOS
Período:A partir de 21 de julho de 2009 - sem previsão de encerramento, Acervo MASP.


Feito por: Inna kim n 29 7 ano F

MASP-Beatriz n2 7F


A catedral de Salisbury do jardim do bispo1823

oleo sobre tela

dimensões 87,6 x 111,8 cm


John Constable ( nasceu em 11 de junho de 1776,Suffolk e morreu em 31 de março de 1837,Londres)

Estudou em Dedham Grammar School e ao deixar a escola trabalhou com seu pai,apesar de não ser sua paixão.Em 1799 convenceu seu pai de manda-lo para Royal Academy em Londres para estudar arte.Em 1816, conquistou sua segurança financeira apos a morte de seu pai.

Casou-se com Maria Bicknell contra a vontade da familia dela e foram felizes.Com amorte de sua esposa,em 1828,caiu em uma profunda depressão e seua trabalhos tornaram-se mais obscuros e tinham um ar de lamentação.

domingo, 24 de outubro de 2010

MASP - Quadro Escolhido - Louise 16 7F

Quadro escolhido no museu:

Legenda:
Título - Rosa e Azul
Autor - Pierre-Auguste Renoir
Data - 1881
Material/Técnica - Óleo sobre tela
Dimensões - 119x74 cm
O quadro - retrata duas irmas de 5 e 6 anos filhas de um banqueiro judeu em Paris no ano de 1881. A obra vem sido conservada no Museu de Arte de São Paulo desde 1952. Mas, o que realmente me chamou a atenção foi a riqueza de detalhes com que Renoir conseguiu retratar a beleza das irmãs Elizabeth e Alice e a suntuosidade de suas vestes. No entanto, a família não gostou do resultado da pintura, que foi pendurada na área dos empregados. Além disso, o pagamento ao pintor foi feito somente depois de um ano.
O autor - a obra foi feita por Pierre-Auguste Renoir, um dos mais importantes pintores impressionistas. Nasceu em Limoges no dia 25 de fevereiro de 1841 e morreu em Cagnes-sur-Mer no dia 3 de dezembro de 1919. Como ele mesmo dizia, seu objetivo era fazer uma obra agradável aos olhos. A obra de Renoir era inspirada na elegância e na sensualidade do rococó, mas sem deixar de lado a delicadeza de sua antiga profissão, onde era decorador de porcelanas.
Fontes:

Um pouco sobre a vida de Vicent Van Gogh-Vitoria Arruda nº25 7ºano f









Van Gogh nasceu no dia 30 de março de 1853 na Holanda,e faleceu em Paris em 29 julho de 1890,aos 37 anos de idade.Considerado um dos maiores pintores impressionista do mundo,teve muitos fracassos na vida, como por exemplo a falta de capacidade de construir familia, e não manter contato com outras pessoas, devido a uma doença mental que acabou levando-o ao suicidio.Filho de Theodorus um pastor da Igreja Calvinista, e Anna Cornelia Carbentus, em sua adolescencia era muito quieto, sério e introvertido.Durante sua vida teve uma intensa amizade com seu irmão, que ele chamava pelo apelido de Theo, que muito o ajudou financeiramente.Sofria de pertubações epiléticas, crises e alucinações mentais,tendo inclusive cortado uma de suas orelhas durantes uma dessas crises, quando ficava impossiblitado de pintar.








Frases de Van Gogh-Vitória Arruda nº25 7ºano f


O amor é eterno, sua manifestação pode modificar-se mas nunca a sua essência.Através do amor vemos as coisas com mais tranquilidade e somente com tranquilidade o trabalho pode ser bem sucedido.
Grandes realizações não são feitas por impulsos,mas por uma soma de pequenas realizações.
Sofrer sem queixar-se é a unica lição que devemos aprender nesta vida.
A arte é o homem adicionado á natureza.
Que seria da vida?Se não tivessémos o valor de tentar algo novo.
fontes:

sábado, 23 de outubro de 2010

Museu MASP
Artista da obra "A cachoeira de Paulo Afonso":

Esta obra foi realizada pelo artista holandês Frans Janszoon Post, em 1649. Frans nasceu em 1612 em Leyden e morreu em 1680 em Haarlem. Ele foi um pintor dos Países Baixos. Foi considerado, e ainda é, o mais destacante artista neerlanês que trabalhava para Nassau, na qual acomponhou-o no caminho para o Nordeste do país, onde ele pintou a obra, que hoje está exposta no Museu de Artes de São Paulo. Frans chegou no Brasil em 1637, quando ainda era jovem, com aintenção de coletar lindas imagens para pintar. Porém, essas são as informações obtidas da vida de Frans, pois dizem que não há muitas informações sobre o tal artista.

Um pouco mais sobre a obra "A cachoeira de Paulo Afonso":

Esta obra foi realizada em 1649, pel0 artista representado acima. Ela é uma pintura a óleo sobre madeira. A obra representa a queda d'água homônica, localizada no Rio São Francisco, na Bahia. Frans foi o primeiro a retratar as maravilhas da natureza que se encontra no Nordeste. Neste local, é recebido muitos turistas intensamente a cada dia. Na época, muitos artistas preferiam usar cores mais escuras e sombrias, para representar seus sofrimentos e tristezas, porém, Post usou cores mais vivas e alegres como no céu, que foi utilizada a cor azul metálico e um tom de verde opaco para representar a intensidade da luz.


Observe as imagens:













Legenda: Artista Frans Janszoon Post












Legenda: A obra "A cachoeira de Paulo Afonso"

Fontes: http://www.geoturismobrasil.com/naturalistas%20.html ; http://pt.wikipedia.org/wiki/Cachoeira_de_Paulo_Afonso_(Frans_Post)#Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Frans_Post e

Feito por: Inna Kim nº29 7ºF

MASP - Anton Henning (Beatriz 01 7F)

Anton Henning em sua casa:


Nascido em Berlim, Alemanha, em 1964, o pintor, escultor, fotógrafo e desenhista, Anton Henning é pouco conhecido na América, mas se tornou um dos artistas alemães mais admirados.
Após entrar em uma escola de artes, logo desistiu (por ser chato demais) e decidiu ensinar à si mesmo, desenvolvendo um talento nato. Também aprendeu à gravar vídeos, projetar o design de ambientes e à compor músicas.
Anton Henning nasceu e cresceu na época em que o muro de Berlim ainda dividia a Alemanha. um fator histórico muito importante que talvez tenha influenciado em seu estilo único.
Atualmente, algumas das obras dele estão sendo expostas no MASP (Museu de Arte de São Paulo). E já foram expostas pelo mundo inteiro!

Para mim, esta obra foi a que mais se destacou:

Mit Gott n2 (Com Deus n2) - 2005, óleo sobre tela, 157,5 x 220 cm

No meu ponto de vista, a obra a cima, Mit Gott n2, retrata com perfeição as ondas do mar e a luz refletida nas mesmas. Sendo uma pintura monocromática, a única coisa que diferencia o homem do mar são os tons de azul e as suaves ou bruscas pinceladas do artista.

MASP-informações-endereço-Stella Muniz, 7F,2

Endereço:
O MASP encontra-se na Avenida Paulista, 1578 - São Paulo - SP

O Telefone do mesmo é:
(55 - 11) 3251-5644 / Fax (55 - 11) 3284-0574
Próximo à estação do metrô Trianon-MASP

MASP-O banco de pedra-Van Gogh-Por Stella Muniz-7f-22

Com a nossa ida ao MASP (museu de arte de São Paulo), a obra que escolhi foi criada por Vincent Van Gogh (Groot Zundert, Holanda-1853/ Auvers-sur-Oise, França – 1890).
Chama-se: “O banco de pedra no asilo de Saint-Remy” mais conhecido apenas como “o banco de pedra”, foi realizado no ano de 1889, quando Van Gogh, aos 36 anos, pediu para ser internado no hospital psiquiátrico em Saint-Paul-de-Mausole, que era perto de Saint-Rémi-de-Provence. A região aonde o asilo se encontrava possuía muitas searas de trigo, vinhas e olivais, que transformaram-se na principal fonte de inspiração para os quadros seguintes, que marcaram uma mudança de estilo: as pequenas pinceladas tornaram-se curvas espiraladas.
Como já foi dito, “O banco de pedra” foi realizado no ano de 1889 ( um ano antes de Vincent morrer) quando encontrava-se no asilo que o serviu de inspiração para as suas artes.
Em 1890, Vincent deixou a clínica e mudou-se para perto de Paris.
No dia 27 de julho, Van Gogh disparou um tiro em seu peito. Dois dias depois, faleceu.
Por isso que acho que “O banco de pedra” tem uma grande importância... pois foi um dos quadros que Van Gogh pintou um ano antes de morrer.
Aqui está a imagem do quadro:
Informações básicas:Óleo sobre tela, dimenções: 41 x 48 cm.
Fontes:


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O acervo do Masp-Vitória Arruda nº25 7ºano f


O acervo da bibilioteca e o centro de documentação do Masp é a melhor e principal fonte de pesquisas para a arte em SP.Possui telas magnificas e materiais bibliográficos, como livros,periódicos, e catálogos de exposição, mas também tem artistas e exposições no Masp.
Lina Bo Bardi e Pietro Maria Bardi fundaram o Masp em 1977 para atender as necessidades dos pesquisadores doando sua biblioteca, telas, e outros materiais importantes.
O masp fica na avenida paulista,1578
telefone:3289-7704
fontes:



Van Gogh-O filho do carteiro-Vitória Arruda nº25 7ºano f



O escolar ou O filho do carteiro é uma obra feita por Van Gogh em 1888.Ele usou oléo sobre tela, aplicando traços firmes e contraste de cores quentes e frias, consolidando uma estetica expressionista.
O retrato é provalvemente de Camile Roulin, filho do carteiro,Joseph Roulin,leal amigo do pintor quando ele estava passando por sua primeira grave crise mental aos 35 anos de idade.Vicent pintou ao todo 22 retratos desta típica familia operaria francesa.



SUA DIMENSÃO:63X54CM

fontes:
wikipédia.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Texto de cordel


Heróis Sertanejos

Há muitos anoss no sertão
Biquito escutou um barulhão
Era de Zezinho
O medroso passarinho
Corria como louco e dizia: ''Ed vem vindo''
Ed era um bravo cangaceiro
Procurado pelo sertão inteiro
Nunca fo
ra encontrado
E isso deixava o pássaro desesperado
Elepatipa teve uma ideia ''devemos achar esse ladrão''
E envolta dela se formou uma multidão
Eram Biquito, Zezinho, Biconstra e Parrainha
Biquito, Biconstra e Parrainha pediam: ''Iremos com você salvar a cidade''
Mas os outros falavam: '' Já querem morrer com essa idade?''
No dia seguinte, partiram para a aventura
Mesmo alguns, pensando que era loucura
Biconstra não parava de falar
E assim, era difícil para os outros se concentrar
Depois de dias viajando, todos escutaram um ruído
E Ed saiu do arbusto onde estava escondido
Zezinho berrava de desespero, enquanto os outros tentavam matar o cangaceiro
Parrainha estava com a arma, mas tropeçou
Biquito tomou coragem, e a pegou
Matou o cangaceiro
Celebraram o ano inteiro










<- Ilustração de Cordel: Louise 16 7f









Vitória 7f 25










Inna Kim 7f 29







<- Ilustração de Cordel, Stella, 7f, 22










Beatriz 01 7f

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

definição de xilogravura- Beatriz n2

Xilogravura é uma tecnica de gravura que utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte.

É uma técnica que se entalha na madeira, a figura ou forma que se pretende imprimir.Em seguida usamos um rolo de borracha umidecido em tinta,só nas partes em relevo.O final é a impressão em alto relevo em papel ou um pano especial.

domingo, 15 de agosto de 2010

Patativa do Assaré - Beatriz 01 7F


Antônio Gonçalves da Silva, nasceu dia cinco de março de 1909 em Assaré, Ceará.
Quando pequeno, ficou cego de um olho, por motivo de doença. Aos doze anos, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Com vinte começou a ser chamado de Patativa, pois sua poesia era comparada ao lindo canto da ave.
Participava do programa da rádio Araripe, onde declamava seuspoemas. Quando José Arraes de Alencar ouviu Patativa de Assaré, convenceu-o publicar seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, de 1956.
Depois, Antônio Gonçalves casou-se com Belinha e juntos, tiveram nove filhos.
Patativa do Assaré morreu dia oito de julho de 2002 onde nasceu, Assaré, Ceará.

Patativa do Assaré:


Uma de suas muitas obras:

O Sabiá e o Gavião

Eu nunca falei à toa.
Sou um cabôco rocêro,
Que sempre das coisa boa
Eu tive um certo tempero.
Não falo mal de ninguém,
Mas vejo que o mundo tem
Gente que não sabe amá,
Não sabe fazê carinho,
Não qué bem a passarinho,
Não gosta dos animá.

Já eu sou bem deferente.
A coisa mió que eu acho
É num dia munto quente
Eu i me sentá debaxo
De um copado juazêro,
Prá escutá prazentêro
Os passarinho cantá,
Pois aquela poesia
Tem a mesma melodia
Dos anjo celestiá.

Não há frauta nem piston
Das banda rica e granfina
Pra sê sonoroso e bom
Como o galo de campina,
Quando começa a cantá
Com sua voz naturá,
Onde a inocença se incerra,
Cantando na mesma hora
Que aparece a linda orora
Bejando o rosto da terra.

O sofreu e a patativa
Com o canaro e o campina
Tem canto que me cativa,
Tem musga que me domina,
E inda mais o sabiá,
Que tem premêro lugá,
É o chefe dos serestêro,
Passo nenhum lhe condena,
Ele é dos musgo da pena
O maiô do mundo intêro.

Eu escuto aquilo tudo,
Com grande amô, com carinho,
Mas, às vez, fico sisudo,
Pruquê cronta os passarinho
Tern o gavião maldito,
Que, além de munto esquisito,
Como iguá eu nunca vi,
Esse monstro miserave
É o assarsino das ave
Que canta pra gente uví.

Muntas vez, jogando o bote,
Mais pió de que a serpente,
Leva dos ninho os fiote
Tão lindo e tão inocente.
Eu comparo o gavião
Com esses farão cristão
Do instinto crué e feio,
Que sem ligá gente pobre
Quê fazê papé de nobre
Chupando o suó alêio.

As Escritura não diz,
Mas diz o coração meu:
Deus, o maió dos juiz,
No dia que resorveu
A fazê o sabiá
Do mió materiá
Que havia inriba do chão,
O Diabo, munto inxerido,
Lá num cantinho, escondido,
Também fez o gavião.

De todos que se conhece
Aquele é o passo mais ruim
É tanto que, se eu pudesse,
Já tinha lhe dado fim.
Aquele bicho devia
Vivê preso, noite e dia,
No mais escuro xadrez.
Já que tô de mão na massa,
Vou contá a grande arruaça
Que um gavião já me fez.

Quando eu era pequenino,
Saí um dia a vagá
Pelos mato sem destino,
Cheio de vida a iscutá
A mais subrime beleza
Das musga da natureza
E bem no pé de um serrote
Achei num pé de juá
Um ninho de sabiá
Com dois mimoso fiote.

Eu senti grande alegria,
Vendo os fíote bonito.
Pra mim eles parecia
Dois anjinho do Infinito.
Eu falo sero, não minto.
Achando que aqueles pinto
Era santo, era divino,
Fiz do juazêro igreja
E bejei, como quem bêja
Dois Santo Antõi pequenino.

Eu fiquei tão prazentêro
Que me esqueci de armoçá,
Passei quage o dia intêro
Naquele pé de juá.
Pois quem ama os passarinho,
No dia que incronta um ninho,
Somente nele magina.
Tão grande a demora foi,
Que mamãe (Deus lhe perdoi)
Foi comigo à disciprina.

Meia légua, mais ou meno,
Se medisse, eu sei que dava,
Dali, daquele terreno
Pra paioça onde eu morava.
Porém, eu não tinha medo,
Ia lá sempre em segredo,
Sempre. iscondido, sozinho,
Temendo que argúm minino,
Desses perverso e malino
Mexesse nos passarinho.

Eu mesmo não sei dizê
O quanto eu tava contente
Não me cansava de vê
Aqueles dois inocente.
Quanto mais dia passava,
Mais bonito eles ficava,
Mais maió e mais sabido,
Pois não tava mais pelado,
Os seus corpinho rosado
Já tava tudo vestido.

Mas, tudo na vida passa.
Amanheceu certo dia
O mundo todo sem graça,
Sem graça e sem poesia.
Quarqué pessoa que visse
E um momento refritisse
Nessa sombra de tristeza,
Dava pra ficá pensando
Que arguém tava malinando
Nas coisa da Natureza.

Na copa dos arvoredo,
Passarinho não cantava.
Naquele dia, bem cedo,
Somente a coã mandava
Sua cantiga medonha.
A menhã tava tristonha
Como casa de viúva,
Sem prazê, sem alegria
E de quando em vez, caía
Um sereninho de chuva.

Eu oiava pensativo
Para o lado do Nascente
E não sei por quá motivo
O só nasceu diferente,
Parece que arrependido,
Detrás das nuve, escondido.
E como o cabra zanôio,
Botava bem treiçoêro,
Por detrás dos nevoêro,
Só um pedaço do ôio.

Uns nevoêro cinzento
Ia no espaço correndo.
Tudo naquele momento
Eu oiava e tava vendo,
Sem alegria e sem jeito,
Mas, porém, eu sastifeito,
Sem com nada me importá,
Saí correndo, aos pinote,
E fui repará os fiote
No ninho do sabiá.

Cheguei com munto carinho,
Mas, meu Deus! que grande agôro!
Os dois véio passarinho
Cantava num som de choro.
Uvindo aquele grogeio,
Logo no meu corpo veio
Certo chamego de frio
E subindo bem ligêro
Pr’as gaia do juazêro,
Achei o ninho vazio.

Quage que eu dava um desmaio,
Naquele pé de juá
E lá da ponta de um gaio,
Os dois véio sabiá
Mostrava no triste canto
Uma mistura de pranto,
Num tom penoso e funéro,
Parecendo mãe e pai,
Na hora que o fio vai
Se interrá no cimitéro.

Assistindo àquela cena,
Eu juro pelo Evangéio
Como solucei com pena
Dos dois passarinho véio
E ajudando aquelas ave,
Nesse ato desagradave,
Chorei fora do comum:
Tão grande desgosto tive,
Que o meu coração sensive
Omentou seus baticum.

Os dois passarinho amado
Tivero sorte infeliz,
Pois o gavião marvado
Chegou lá, fez o que quis.
Os dois fiote tragou,
O ninho desmantelou
E lá pras banda do céu,
Depois de devorá tudo,
Sortava o seu grito agudo
Aquele assassino incréu.

E eu com o maiô respeito
E com a suspiração perra,
As mão posta sobre o peito
E os dois juêio na terra,
Com uma dó que consome,
Pedi logo em santo nome
Do nosso Deus Verdadêro,
Que tudo ajuda e castiga:
Espingarda te preciga,
Gavião arruacêro!

Sei que o povo da cidade
Uma idéia inda não fez
Do amô e da caridade
De um coração camponês.
Eu sinto um desgosto imenso
Todo momento que penso
No que fez o gavião.
E em tudo o que mais me espanta
É que era Semana Santa!
Sexta-fêra da Paixão!

Com triste rescordação
Fico pra morrê de pena,
Pensando na ingratidão
Naquela menhã serena
Daquele dia azalado,
Quando eu saí animado
E andei bem meia légua
Pra bejá meus passarinho
E incrontei vazio o ninho!
Gavião fí duma égua!

Fonte de Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Patativa_do_Assaré e
http://www.revista.agulha.nom.br/anton01.html

Renina Katz - Louise 16 7f

Legenda da imagem:
Renina Katz
Retirantes , s.d.
xilogravura
16,1 x 23,2 cm [mancha]
23 x 29 cm [papel]
Coleção Biblioteca Guita e José Mindlin (São Paulo, SP)

Renina Katz

Renina Katz Pedreira, mais conhecida como Renina Katz nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1925 e tornou-se gravurista, desenhista, ilustradora e professora brasileira.
Começou a praticar xilogravura com seu mestre Axl Leskoschek, em 1946. Depois, encorajada por Napoleon Potyguara Lazzarotto mais conhecido como Poty, estudou gravar em metal no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
Ainda menina, cursou a Escola Nacional de Belas-Artes no final da década de 40 e graduou-se em desenho pela Universidade do Brasil.
Em 1951, mudou-se para São Paulo e, até a década de 60, ministrou aulas de gravura no MASP da Av. Paulista e na Fundação Armando Álvares Penteado FAAP.
Seu primeiro álbum de gravuras, Favela, foi publicado em 1956. Desde então, passou a fazer parte do corpo docente da FAU-USP, onde lecionou por um período de 28 anos.

Fonte da biografia:
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3135&cd_idioma=28555

sábado, 14 de agosto de 2010

Definição de literatura de Cordel

A literatura de Cordel, é um gênero de poesia popular oral,
que são impressos, e depois pendurados para venda em cordas
ou em cordéis, que foi onde nasceu o nome de Cordel.
Essas poesias também são feitas com rimas e ilustradas com
xilogravuras, que estão na maioria das capas de livros poéticos de Cordel.
Nas poesias mais comuns, são utilizadas as de seis a dez versos.
Os cordelistas, ou seja, os autores de Cordel, escrevem e
falam de uma forma musical, muitas vezes usando um instrumento,
a viola, porém também, eles cantam e leem tudo de uma forma
animada para atrair pessoasque comprem suas poesias.

Veja a seguir imagens de xilogravuras feitas em livros de poesias:

















Legenda: Capa de livros de poesia de Cordel
chamada "A festa no Céu".


















Legenda: Biblioteca de livros de poesias
de Cordel.

Fontes: Google-> http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_Cordel


Inna Kim nº29 7ºf

duas imagens feitas por Abraão batista- Vitória Arruda 7f nº25