Visita ao MASP

Visita ao MASP

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Texto de cordel


Heróis Sertanejos

Há muitos anoss no sertão
Biquito escutou um barulhão
Era de Zezinho
O medroso passarinho
Corria como louco e dizia: ''Ed vem vindo''
Ed era um bravo cangaceiro
Procurado pelo sertão inteiro
Nunca fo
ra encontrado
E isso deixava o pássaro desesperado
Elepatipa teve uma ideia ''devemos achar esse ladrão''
E envolta dela se formou uma multidão
Eram Biquito, Zezinho, Biconstra e Parrainha
Biquito, Biconstra e Parrainha pediam: ''Iremos com você salvar a cidade''
Mas os outros falavam: '' Já querem morrer com essa idade?''
No dia seguinte, partiram para a aventura
Mesmo alguns, pensando que era loucura
Biconstra não parava de falar
E assim, era difícil para os outros se concentrar
Depois de dias viajando, todos escutaram um ruído
E Ed saiu do arbusto onde estava escondido
Zezinho berrava de desespero, enquanto os outros tentavam matar o cangaceiro
Parrainha estava com a arma, mas tropeçou
Biquito tomou coragem, e a pegou
Matou o cangaceiro
Celebraram o ano inteiro










<- Ilustração de Cordel: Louise 16 7f









Vitória 7f 25










Inna Kim 7f 29







<- Ilustração de Cordel, Stella, 7f, 22










Beatriz 01 7f

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

definição de xilogravura- Beatriz n2

Xilogravura é uma tecnica de gravura que utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte.

É uma técnica que se entalha na madeira, a figura ou forma que se pretende imprimir.Em seguida usamos um rolo de borracha umidecido em tinta,só nas partes em relevo.O final é a impressão em alto relevo em papel ou um pano especial.

domingo, 15 de agosto de 2010

Patativa do Assaré - Beatriz 01 7F


Antônio Gonçalves da Silva, nasceu dia cinco de março de 1909 em Assaré, Ceará.
Quando pequeno, ficou cego de um olho, por motivo de doença. Aos doze anos, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Com vinte começou a ser chamado de Patativa, pois sua poesia era comparada ao lindo canto da ave.
Participava do programa da rádio Araripe, onde declamava seuspoemas. Quando José Arraes de Alencar ouviu Patativa de Assaré, convenceu-o publicar seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, de 1956.
Depois, Antônio Gonçalves casou-se com Belinha e juntos, tiveram nove filhos.
Patativa do Assaré morreu dia oito de julho de 2002 onde nasceu, Assaré, Ceará.

Patativa do Assaré:


Uma de suas muitas obras:

O Sabiá e o Gavião

Eu nunca falei à toa.
Sou um cabôco rocêro,
Que sempre das coisa boa
Eu tive um certo tempero.
Não falo mal de ninguém,
Mas vejo que o mundo tem
Gente que não sabe amá,
Não sabe fazê carinho,
Não qué bem a passarinho,
Não gosta dos animá.

Já eu sou bem deferente.
A coisa mió que eu acho
É num dia munto quente
Eu i me sentá debaxo
De um copado juazêro,
Prá escutá prazentêro
Os passarinho cantá,
Pois aquela poesia
Tem a mesma melodia
Dos anjo celestiá.

Não há frauta nem piston
Das banda rica e granfina
Pra sê sonoroso e bom
Como o galo de campina,
Quando começa a cantá
Com sua voz naturá,
Onde a inocença se incerra,
Cantando na mesma hora
Que aparece a linda orora
Bejando o rosto da terra.

O sofreu e a patativa
Com o canaro e o campina
Tem canto que me cativa,
Tem musga que me domina,
E inda mais o sabiá,
Que tem premêro lugá,
É o chefe dos serestêro,
Passo nenhum lhe condena,
Ele é dos musgo da pena
O maiô do mundo intêro.

Eu escuto aquilo tudo,
Com grande amô, com carinho,
Mas, às vez, fico sisudo,
Pruquê cronta os passarinho
Tern o gavião maldito,
Que, além de munto esquisito,
Como iguá eu nunca vi,
Esse monstro miserave
É o assarsino das ave
Que canta pra gente uví.

Muntas vez, jogando o bote,
Mais pió de que a serpente,
Leva dos ninho os fiote
Tão lindo e tão inocente.
Eu comparo o gavião
Com esses farão cristão
Do instinto crué e feio,
Que sem ligá gente pobre
Quê fazê papé de nobre
Chupando o suó alêio.

As Escritura não diz,
Mas diz o coração meu:
Deus, o maió dos juiz,
No dia que resorveu
A fazê o sabiá
Do mió materiá
Que havia inriba do chão,
O Diabo, munto inxerido,
Lá num cantinho, escondido,
Também fez o gavião.

De todos que se conhece
Aquele é o passo mais ruim
É tanto que, se eu pudesse,
Já tinha lhe dado fim.
Aquele bicho devia
Vivê preso, noite e dia,
No mais escuro xadrez.
Já que tô de mão na massa,
Vou contá a grande arruaça
Que um gavião já me fez.

Quando eu era pequenino,
Saí um dia a vagá
Pelos mato sem destino,
Cheio de vida a iscutá
A mais subrime beleza
Das musga da natureza
E bem no pé de um serrote
Achei num pé de juá
Um ninho de sabiá
Com dois mimoso fiote.

Eu senti grande alegria,
Vendo os fíote bonito.
Pra mim eles parecia
Dois anjinho do Infinito.
Eu falo sero, não minto.
Achando que aqueles pinto
Era santo, era divino,
Fiz do juazêro igreja
E bejei, como quem bêja
Dois Santo Antõi pequenino.

Eu fiquei tão prazentêro
Que me esqueci de armoçá,
Passei quage o dia intêro
Naquele pé de juá.
Pois quem ama os passarinho,
No dia que incronta um ninho,
Somente nele magina.
Tão grande a demora foi,
Que mamãe (Deus lhe perdoi)
Foi comigo à disciprina.

Meia légua, mais ou meno,
Se medisse, eu sei que dava,
Dali, daquele terreno
Pra paioça onde eu morava.
Porém, eu não tinha medo,
Ia lá sempre em segredo,
Sempre. iscondido, sozinho,
Temendo que argúm minino,
Desses perverso e malino
Mexesse nos passarinho.

Eu mesmo não sei dizê
O quanto eu tava contente
Não me cansava de vê
Aqueles dois inocente.
Quanto mais dia passava,
Mais bonito eles ficava,
Mais maió e mais sabido,
Pois não tava mais pelado,
Os seus corpinho rosado
Já tava tudo vestido.

Mas, tudo na vida passa.
Amanheceu certo dia
O mundo todo sem graça,
Sem graça e sem poesia.
Quarqué pessoa que visse
E um momento refritisse
Nessa sombra de tristeza,
Dava pra ficá pensando
Que arguém tava malinando
Nas coisa da Natureza.

Na copa dos arvoredo,
Passarinho não cantava.
Naquele dia, bem cedo,
Somente a coã mandava
Sua cantiga medonha.
A menhã tava tristonha
Como casa de viúva,
Sem prazê, sem alegria
E de quando em vez, caía
Um sereninho de chuva.

Eu oiava pensativo
Para o lado do Nascente
E não sei por quá motivo
O só nasceu diferente,
Parece que arrependido,
Detrás das nuve, escondido.
E como o cabra zanôio,
Botava bem treiçoêro,
Por detrás dos nevoêro,
Só um pedaço do ôio.

Uns nevoêro cinzento
Ia no espaço correndo.
Tudo naquele momento
Eu oiava e tava vendo,
Sem alegria e sem jeito,
Mas, porém, eu sastifeito,
Sem com nada me importá,
Saí correndo, aos pinote,
E fui repará os fiote
No ninho do sabiá.

Cheguei com munto carinho,
Mas, meu Deus! que grande agôro!
Os dois véio passarinho
Cantava num som de choro.
Uvindo aquele grogeio,
Logo no meu corpo veio
Certo chamego de frio
E subindo bem ligêro
Pr’as gaia do juazêro,
Achei o ninho vazio.

Quage que eu dava um desmaio,
Naquele pé de juá
E lá da ponta de um gaio,
Os dois véio sabiá
Mostrava no triste canto
Uma mistura de pranto,
Num tom penoso e funéro,
Parecendo mãe e pai,
Na hora que o fio vai
Se interrá no cimitéro.

Assistindo àquela cena,
Eu juro pelo Evangéio
Como solucei com pena
Dos dois passarinho véio
E ajudando aquelas ave,
Nesse ato desagradave,
Chorei fora do comum:
Tão grande desgosto tive,
Que o meu coração sensive
Omentou seus baticum.

Os dois passarinho amado
Tivero sorte infeliz,
Pois o gavião marvado
Chegou lá, fez o que quis.
Os dois fiote tragou,
O ninho desmantelou
E lá pras banda do céu,
Depois de devorá tudo,
Sortava o seu grito agudo
Aquele assassino incréu.

E eu com o maiô respeito
E com a suspiração perra,
As mão posta sobre o peito
E os dois juêio na terra,
Com uma dó que consome,
Pedi logo em santo nome
Do nosso Deus Verdadêro,
Que tudo ajuda e castiga:
Espingarda te preciga,
Gavião arruacêro!

Sei que o povo da cidade
Uma idéia inda não fez
Do amô e da caridade
De um coração camponês.
Eu sinto um desgosto imenso
Todo momento que penso
No que fez o gavião.
E em tudo o que mais me espanta
É que era Semana Santa!
Sexta-fêra da Paixão!

Com triste rescordação
Fico pra morrê de pena,
Pensando na ingratidão
Naquela menhã serena
Daquele dia azalado,
Quando eu saí animado
E andei bem meia légua
Pra bejá meus passarinho
E incrontei vazio o ninho!
Gavião fí duma égua!

Fonte de Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Patativa_do_Assaré e
http://www.revista.agulha.nom.br/anton01.html

Renina Katz - Louise 16 7f

Legenda da imagem:
Renina Katz
Retirantes , s.d.
xilogravura
16,1 x 23,2 cm [mancha]
23 x 29 cm [papel]
Coleção Biblioteca Guita e José Mindlin (São Paulo, SP)

Renina Katz

Renina Katz Pedreira, mais conhecida como Renina Katz nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1925 e tornou-se gravurista, desenhista, ilustradora e professora brasileira.
Começou a praticar xilogravura com seu mestre Axl Leskoschek, em 1946. Depois, encorajada por Napoleon Potyguara Lazzarotto mais conhecido como Poty, estudou gravar em metal no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.
Ainda menina, cursou a Escola Nacional de Belas-Artes no final da década de 40 e graduou-se em desenho pela Universidade do Brasil.
Em 1951, mudou-se para São Paulo e, até a década de 60, ministrou aulas de gravura no MASP da Av. Paulista e na Fundação Armando Álvares Penteado FAAP.
Seu primeiro álbum de gravuras, Favela, foi publicado em 1956. Desde então, passou a fazer parte do corpo docente da FAU-USP, onde lecionou por um período de 28 anos.

Fonte da biografia:
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=3135&cd_idioma=28555

sábado, 14 de agosto de 2010

Definição de literatura de Cordel

A literatura de Cordel, é um gênero de poesia popular oral,
que são impressos, e depois pendurados para venda em cordas
ou em cordéis, que foi onde nasceu o nome de Cordel.
Essas poesias também são feitas com rimas e ilustradas com
xilogravuras, que estão na maioria das capas de livros poéticos de Cordel.
Nas poesias mais comuns, são utilizadas as de seis a dez versos.
Os cordelistas, ou seja, os autores de Cordel, escrevem e
falam de uma forma musical, muitas vezes usando um instrumento,
a viola, porém também, eles cantam e leem tudo de uma forma
animada para atrair pessoasque comprem suas poesias.

Veja a seguir imagens de xilogravuras feitas em livros de poesias:

















Legenda: Capa de livros de poesia de Cordel
chamada "A festa no Céu".


















Legenda: Biblioteca de livros de poesias
de Cordel.

Fontes: Google-> http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_Cordel


Inna Kim nº29 7ºf

duas imagens feitas por Abraão batista- Vitória Arruda 7f nº25







Abraão Batista- Vitoria Arruda 7f nº25


Abraão Batista nasceu no céara na cidade juazeiro do norte, ele nasceu da 4 de abril 1935.

Sua mãe era pernambucana e seu pai era de potiguar. Abraão teve algumas profissões como poeta, professor,pórem hoje em dia ele está aposentado.Mas ele escreve texto de cordel mesmo aposentado.Em seu livrinho de cordel ele faz ilustrações de xilogravura .Mesmo aposentado ele faz isso há 30 anos.




terça-feira, 10 de agosto de 2010

Algumas imagens de Emanoel Araújo, Stella Muniz, 22, 7f

E Araújo.jpg-Catálogo Odorico Tavares - A Minha Casa Baiana: Sonhos e Desejos de um Colecionador (pág. 359). Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 2005. fonte: http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=179&in=1

290.jpg- jardim das esculturas, parque ibirapuera, fonte: http://www.sampa.art.br/biografias/emanoelaraujo/

Emanoel Araújo - Stella Muniz, 7F, 22

Emanoel Alves Araújo nasceu no dia 15 de novembro de 1940, na cidade de Santo Amaro da Purificação, era pintor, desenhista, gravador, escultorm museólogo, e cenógrafo. Por ter nascido em uma cidade tradicional baiana, o cenário o inspirou para a execução de algumas de suas produções. Foi aprendiz de marceneiro, e seu mestre era Eufrásio Vargas. Aos treze anos, trabalhou em linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial do Estado. Foi à Salvador, com o objetivo de estudar arquitetura mas, por ter visitado exposições e museus, seus planos mudaram de rumo. Ele foi estudar na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde teve aulas com Henrique Oswald, cujo Emanoel pode ser seu substituto no ensino universitário. Foi diretor do Museu de Arte da Bahia de 1981 até 1983.
Trabalhou em lugares com a Pinacoteca Estadual, Em São Paulo, deu aulas no City College University, em Nova Iorque, lá, lecionou artes gráficas, desenho, escultura e gravura. Realizou diversas exposições individuais e coletivas em vários paises do mundo. Para Emanuel suas raízes, sua cidade natal e suas ideias de representar o mundo à sua volta, foram de exepcional importância para a execução de seus trabalhos. Araíjo vem sido considerado um extraordinário escultor. Por amor à arte e à cultura, Emanuel Araújo liderou, uma gigantesca reestruturação na Pinacoteca do Estado De SP. Agora, a Pinacoteca possou maior acesso público. FONTE: http://www.pinturabrasileira.com/artistas_bio.asp?cod=179&in=1